Quem Pode Interpretar?
No Brasil, o grito de dor ainda ecoa,
De negros e negras ainda acorrentados,
A escravidão continua, embora alforriados,
Transformaram em gatinhos, os filhos da leoa.
Mas a luta persiste, a esperança não voa,
Na senzala, fome, e violência é a favela,
As correntes, são o consumismo, e a novela,
O capitão do mato, é a facção, mata o irmão atoa.
Alienados, não são capazes de enxergar,
Os patrões, na casa grande, deitados na varanda,
Enquanto os negros, às 5 da manhã vão trabalhar.
A educação é a única arma, que tudo pode mudar,
A negra, olha o filho do patrão brincar ciranda.
Enquanto, os seus, como ela, também não irão estudar.