Pena de morte
Fui condenado a revelia! Pena de morte
E quanto mais vivo, mais aproximo dá execução
Sei..., se dará um dia, mesmo que cuide de mim
Deixando sem história, minha própria vida
Imagino-me ingressar no nada qualquer dia
De um nada futuro, eternamente tão nada
Tão nada, que apagara o passado pra sempre
E de todo presente sei, serei esquecido
Continuo condenado, é vitalícia a condenação
Imaginem, dela não haver... há quem recorrer
Fui condenado a revelia, pena de morte
Minha história esta resumida na sobrevivência
Que na mistura dá certeza vivo..., as incertezas
Pois o tempo esconde malvadamente o momento.