Vidas e Luzes

Eu vejo luzes, dotadas de esplendor,

Que brilham radiantes, cheias de cor,

Fico encantado, perdido em sua luz,

Como um poeta em busca de sua musa ardente.

Mas há outras luzes, tristes e sombrias,

Que se apagam, se perdem nas agonias,

Dentro de si mesmas, em seu próprio escuro,

Como estrelas sem brilho, sem rumo seguro.

Oh, como é belo o fulgor dessas luzes,

Que iluminam a vida, trazem sorrisos,

Elas são faróis em meio à escuridão.

Mas as que se apagam, que se desvanecem,

São como almas perdidas, que perecem,

Desvanecendo-se em triste solidão.