Um poeta sem jeito

Sobrevivente da escassez total de afeto

A sociedade dita a si mesma moderna,

Prisioneira digital dentro da própria caverna

Ruge ignota que é contra a escassez de crédito,

O poder adquirido por uniões interesseiras

Temporariamente se mostra bem sucedida

Porém, desrespeitando seu maior valor, a vida

Cega os seus que não a vêem como é passageira

No entanto lhe digo que é preciso paz e sorriso

Feito os dinossauros caminhamos rumo ao declínio

Sem vermos que tudo é pra ser muito bom mesmo

Afinal, é bem melhor aos que usam o raciocínio,

Embora pareça doido é só mais um soneto

Deste que vos fala, eu, um poeta sem jeito.

Mauro Antônio
Enviado por Mauro Antônio em 28/08/2023
Código do texto: T7872070
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