Soneto para a Lua
Pálida luz que na penumbra inflama
E desce do alto céu que triunfante
ostenta brilhos tais, qual diamante
banhando terra e mar em etérea chama
Emprestas do astro Rei celeste dama
teu reluzir tão claro e deslumbrante
Fazei-te dos poetas cativante
e neles eterniza a vossa fama
Lançai sobre os amantes teu encanto
Ó jóia em luz de prata iluminada
E canta aos que vos amam teu lamento
Sois dos que descansam doce manto
Dos ébrios e boêmios namorada
Tesouro ornamental do firmamento
Autor: César Ferreira
Data: 26/08/2023