UM EMBARGO...
Guarde os detalhes sórdidos,
Da vida após ter me amado,
Deixe o meu olhar perdido,
Como um botão no gramado.
Não conte os atos mórbidos,
Meros carinhos esparramados,
De corações apenas iludidos,
Tentando esconder o amargo.
De mim terás o frio sólido,
De um tipo de amor insólito,
Que não quero ao meu lado.
Pois busco agora corpo cálido,
Contrário ao teu olhar pálido,
Evitando na vida um embargo.