Abutres-do-velho-mundo
Os abutres, por vezes, são assustadores
Rastreiam, se banqueteiam nas esquinas
São as necrófagas aves negras de rapina
Nada refutam esses animais limpadores.
Se alimentam dos rejeitos de moribundos
Se a proporção for grande, compartilham
Se unem e limpam os podres que fervilham.
Rejeitos colhidos, abutres-do velho-mundo.
Aves que não caçam, também não matam
Eliminam bactérias e os danos prejudiciais
Ao homem e também aos outros animais.
São lentos e atraídos pelo odor que acatam
Evitam a poluição em todas as adjacências
Aves muito úteis, embora de feia aparência.
Texto: Miriam Carmignan
Soneto
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