ÀS VITIMAS DA INSÔNIA...

Lá fora não está o teu problema,

E lá, ainda a tua alma não vaga,

Liberte-a! Então, nada temas,

Assim, conhecerás dela a saga.

A imortal virtude e emblema,

Dos que acordarão na calma,

Por não sentirem o que trema,

Desses corpos o mero carma.

Que da frágil pele se escapa,

Abandonando a velha capa,

Quando o sono lhe der licença.

Nesses lençóis, reles escarpas,

A cobrir o que não se disfarça,

A saudade, o corpo e a crença.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 22/08/2023
Código do texto: T7867304
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