Olavo Não Tem Razão
Quando o perseguidor é perseguido,
O discurso falso se faz presente,
A máscara caída, o olhar ferido,
Revelam a verdade, enfim, latente.
Tudo que era certo ou errado outrora,
Ganha novo sentido, outra visão.
Pela régua do interesse, agora,
As ações são medidas, sem compaixão.
A trama se desfaz, desmoronando,
E o vilão se vê vítima, sem saída.
O destino, impiedoso, está cobrando.
A justiça, enfim, triunfa na vida,
E aquele que causava tanto estrago,
Descobre, enfim, seu próprio embate.