Pintura da alma(*)
Do nada veio um pensamento raro
Da inteligência, um tino, um amparo
À uma tristeza tão subitamente
Inesperada, uma aflição premente
Mormente a dor de viver essa agrura
A poesia, da alma uma pintura
Pesar expresso em subjetividade
Expressa em cores asas da idade
Plano, projeto, realiza a ação
Pena, papel, dedicação viril
Da ilusão a inspiração, das dores
Vislumbre escuro, luminar lição
Como um lampejo o revelar sutil
Faz-se da rima o revelar das cores
(*)Decassílabo sáfico, tônicas nas sílabas 4,8 e 10.
Do nada veio um pensamento raro
Da inteligência, um tino, um amparo
À uma tristeza tão subitamente
Inesperada, uma aflição premente
Mormente a dor de viver essa agrura
A poesia, da alma uma pintura
Pesar expresso em subjetividade
Expressa em cores asas da idade
Plano, projeto, realiza a ação
Pena, papel, dedicação viril
Da ilusão a inspiração, das dores
Vislumbre escuro, luminar lição
Como um lampejo o revelar sutil
Faz-se da rima o revelar das cores
(*)Decassílabo sáfico, tônicas nas sílabas 4,8 e 10.