Eu sou meu destino
Eu sou meu destino 👇
Caminhava na noite tão tristonha...
Andarilho ambulante sem destino...
Um leitor de Nietzsche mui ferino,
Carregando saudade tão medonha...
Tal saudade me foi sempre enfadonha...
Tão sozinho amargando desatino!
Amarguei solidão, não se ouviu o sino
solitário a chamar, a alma que sonha...
Pelas ruas e praças procurando...
Pelos bares e becos um alguém
Fui na noite sombria me adentrando!...
Alvorada chegou não tem ninguém...
Minha alma inquieta vai singrando,
Pelos mares do tempo o que convém!...
À vida!
Lusivan Batista