É O FIM DO AMOR...
É o fim do amor ou o que lhe valha,
A lágrima que teima mas não falta,
Junto ao pulsar, expulsa mas não tarda,
O silêncio que ninguém quer ouvir.
É o fim do amor e a dor se espalha,
Na realidade que aos olhos salta,
Do medo que em rimas se reparta,
Em soneto que não deveria existir.
É o fim do amor, é a vida que encalha,
Que vai apenas nessas linhas fartas,
Demonstrando como tudo destruir.
É o fim do amor de fogo e de palha,
Sucumbindo em ressecadas farpas,
Que podem e com certeza vão ferir.