Não desesperar
Quando no peito aperta a dor que rumina,
um sentimento no tempo carcomido,
implica, humilha, lhe faz oprimido,
se glorifica do mal que a determina.
Você se sente no vazio, que calcina,
a alma esperançosa, corpo reprimido,
pelo desgosto que se faz permitido,
porque a vida bate, maltrata, alucina.
O Senhor tem o poder da proteção,
meu sofrer faz parte do meu caminhar,
e Ele me acompanha na retidão.
A glória é do vencedor a esperançar,
e a fé é do justo, à Sua sombra descansar,
e ao que crer, nunca sofrer ou desesperar.