Memórias
Me esgueiro sorrateira tentando re- lembrar
De longínquas eras ,como se lá devesse estar!
Vejo sombras e quimeras, volvendo esse olhar!
É um vem e vai , tanta gente ,muito mais.
O peito oprime, um soluço escapa e sai.
Quanto Tempo a Alma pára e contempla
Esses ais!
Justamente agora, que resolvi não voltar atrás!
Esses vultos me acompanham estrada afora,
Re- erguendo seus lauréis, inefáveis que estão.
Observo então, serena, esses tons e semi- tons!
Bravo! Alguns são são menestréis!
Ora, então alcanço suas mãos e lábios rubros,
Ardentes , num sussurro que se esvai, e,
Noto alegremente que meu mundo
É lírico por demais!
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