TRANSCENDÊNCIA

O gigante poeta viu-se frágil,

Quando a morte partiu-lhe o coração,

Aquela jovem que foi sua paixão,

Foi embora por vias de um naufrágio,

A morta musa tornou-se inspiração,

Revelava-se o amor em outro estágio,

Ele a imortalizou no seu sufrágio,

E de almejar ir aos céus tinha razão,

No pós-lágrimas de impetração funérea,

Na distância da dimensão etérea,

A Dinamene era a musa pretendida,

Quem quiser condenar que me condene,

Qual Camões venerando a Dinamene,

Eu viverei pra te amar além da vida.

André Luis
Enviado por André Luis em 10/08/2023
Código do texto: T7858313
Classificação de conteúdo: seguro