TRANSCENDÊNCIA
O gigante poeta viu-se frágil,
Quando a morte partiu-lhe o coração,
Aquela jovem que foi sua paixão,
Foi embora por vias de um naufrágio,
A morta musa tornou-se inspiração,
Revelava-se o amor em outro estágio,
Ele a imortalizou no seu sufrágio,
E de almejar ir aos céus tinha razão,
No pós-lágrimas de impetração funérea,
Na distância da dimensão etérea,
A Dinamene era a musa pretendida,
Quem quiser condenar que me condene,
Qual Camões venerando a Dinamene,
Eu viverei pra te amar além da vida.