Candura
Uma brisa suave tocou minha face
Da frondosa árvore, confete de folhas
Caem suavemente sem livre escolha
Impulsionadas pela fragilidade...
Esse instante fiquei a rememorar...
Em sintonia bucólica, fitei o céu
Qual fosse noiva que despe-se do véu
Ouvindo meus passos num farfalhar
Meu coração a palpitar de ternura
Sinto a magia que emana da natureza!
Envolvo -me em um manto de candura
E ainda que o mundo seja só rudeza
Deixo meu espírito sublimar em altura
Pois de Deus advém toda beleza