A ROSA DE BENTINHO
“Oh! Flor do Céu! Oh! Flor cândida e pura! ”
Perfumas minha vida tão vazia.
Quando longe tu estavas, eu só via
Nos raros sonhos, tua formosura.
Era como sofrer de um mal sem cura,
A corroer o peito, noite e dia.
Quem pode merecer tanta tortura,
Quem pode suportar tal agonia.
O tempo é senhor e nunca falha.
Pode ser amigo, ou inimigo,
Vezes ajuda, outras atrapalha.
Um dia a minha flor foi encontrada,
Mas muito tarde, já despetalada.
“Ganha-se a vida, perde-se a batalha”.