SONETO DO DESAMOR

Eu te amei, amor...amei, tanto, a tal ponto

Que esse amor distante, cativo, presente,

Se fez constante uma dor tão dissente,

Que me queixo aos prantos tal confronto,

E atentamente disperso me encontro

Na felicidade em que na dor se sente

tão simples mas controversa que tende

A saudade e a dor compor tal contraponto:

Se amor é chama que arde e não se vê

É um bem e o mal entre eu e você,

Por que eu ainda me queixo dos "quais"?

Porque se é dor que desatina sem doer

É um não querer mais bem que querer

É por que no pesar te amo ainda mais!

Gabriel Vinicius Alves dos Santos
Enviado por Gabriel Vinicius Alves dos Santos em 09/08/2023
Reeditado em 09/08/2023
Código do texto: T7856823
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