NA INFÂNCIA...

E, na nossa sutil infância,

Sem se ter pois vil ânsia,

Se corre solto ao vento

Sem se medir o tempo...

E se tenta segurar o vento,

Ele foge por entre os dedos,

Ele nunca nunca se deixará

Por ninguém se aprisionar...

E, ao se correr ao vento,

Ele nos abana os cabelos,

Nos refresca tal do calor...

E se quer sim sim pegá-lo

Com o cataventos armado,

Mas é difícil prendê-lo...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 04/08/2023
Código do texto: T7853449
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