NA INFÂNCIA...
E, na nossa sutil infância,
Sem se ter pois vil ânsia,
Se corre solto ao vento
Sem se medir o tempo...
E se tenta segurar o vento,
Ele foge por entre os dedos,
Ele nunca nunca se deixará
Por ninguém se aprisionar...
E, ao se correr ao vento,
Ele nos abana os cabelos,
Nos refresca tal do calor...
E se quer sim sim pegá-lo
Com o cataventos armado,
Mas é difícil prendê-lo...