Continuei sem explicação
Ao chegar, fui recebido por um silêncio, tumular
Observei sentados a mesa, alguns cabisbaixo
Em silêncio outro continuava olhar, fixo para o chão
Ofendido, ignorado viro a mesa e estilhaço vidros
Sem saber o que dizer, sangrando saio por socorro
Voltando em seguida, nem dando e nem pedindo explicação
Era Natal, talvez primeiro de ano, mesmo assim....
E não houve reconciliação, nem mais discussão
Não, creio não ter do que pedir perdão
Diplomacia por vezes cheira traição
Então esperei e continuei sem explicação
O que nos faz forte é a compreensão
Acaso seja a sua por, complexa união
A minha foi pela grande desilusão