O Puxa Saco

No vasto reino dos puxa-sacos vazios,

Se ergue um ser, tupinambá bajulador,

Com fala ardil, bajulando sem pudor,

Buscando agradar, ganhar benesses e frios.

Sorriso falso engana a todos com ardor,

Criando ilusões e castelos sombrios,

Do nobre expositor dos falsos elogios,

Que em vão tenta ornamentar seu interior.

O puxa-saco, com suas palavras rasteiras,

Curva-se ao poder, vende sua honra ao vento,

Seu caráter e valores se vão por inteiro.

Mas eis que o tempo desmascara os traidores,

Revelando a verdade e todo o seu intento,

E o puxa-saco finda, entre ruínas e dores.