Sala cheia
Autor: Daniel Fiúza
19/12/2007
Precisa–se d’uma sala cheia
repleta de emoção e carinho
onde a vida do poeta devaneia
e nunca o sentimento ta sozinho.
A taça onde se bebe o mesmo vinho
na mesa degustando a mesma ceia
formando a procissão nesse caminho
naquilo que a maioria creia.
Na sala a poesia incendeia
tal qual o vento move o moinho
o poder da presença é que recheia
um jardim que tem rosa sem espinho.
Assim como o mar azul marinho
nas coisas boas que ali semeia.