No velho vaso quebrado
Floriu uma rosa laranja
Naquele vaso plantada
Roseira que me encanta
Perfumosa, enamorada.
No velho vaso quebrado
Deixei-a fluir livremente
Perfil suave e encantado
Desabrochar suavemente.
Sem agruras e cobranças
Simplesmente um regar...
A pequena planta, aflorar.
Neste frio a temperança
Antecipando primaveras
Renovando as quimeras.
Texto e imagem: Miriam Carmignan
Soneto