Soneto de proteção

Faço de tudo para adargar meu coração

Por isso o encerro na redoma de cristal

Quero protegê-lo do intenso vendaval

Que o arrasta aos caprichos da emoção

Esse danado diz que não tem cabimento

Viver trancado feito um reles prisioneiro

Quer desvendar esse mundo por inteiro

Mas, por cautela, vive em recolhimento

Às vezes quer acreditar por um momento

Que o amor ainda é possível neste mundo

E com a esperança quer fazer aditamento

Mas se dá conta que o mesmo sentimento

Pode causar-lhe o anseio mais profundo…

Então desiste para evitar meu sofrimento.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 30/07/2023
Reeditado em 30/07/2023
Código do texto: T7849511
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