Soneto de proteção
Faço de tudo para adargar meu coração
Por isso o encerro na redoma de cristal
Quero protegê-lo do intenso vendaval
Que o arrasta aos caprichos da emoção
Esse danado diz que não tem cabimento
Viver trancado feito um reles prisioneiro
Quer desvendar esse mundo por inteiro
Mas, por cautela, vive em recolhimento
Às vezes quer acreditar por um momento
Que o amor ainda é possível neste mundo
E com a esperança quer fazer aditamento
Mas se dá conta que o mesmo sentimento
Pode causar-lhe o anseio mais profundo…
Então desiste para evitar meu sofrimento.
Adriribeiro/@adri.poesias