O ciclo do infinito
Vejo sombras em uma noite escura
Me espreitando em silenciosa prece
Sussurros frios que o peito estremece
Destino incerto, minha alma insegura
O adeus inevitável me entristece
No término da dança, o passo apura
E a vida breve como a chama impura
Finda ao vento e agora se enfraquece
Na quietude a minha paz se embala
Ciclos se encerram, é o fim do trilho
Em prantos e saudades perco a fala
A morte em sua essência é sem brilho
Onde enfim, o meu destino se exala
Como pai viro luz, nascendo filho...