Impermanência

O tempo, ser perpétuo, vai ligeiro,

Num sopro despedaça dolorido

Os sonhos tão prezados, tão queridos,

De todo “deusumano” passageiro.

Vivendo atrás da busca vã: dinheiro,

Ignora o desamparo atribuído

Àquele jovem quase já perdido

Que a vida carregou sem paradeiro.

Os dias correm, rios vão ao mar,

Alheios à fugaz experiência,

Buscamos força para só lutar.

Poetas, superando a decadência,

Expõem em versos vis que vêm mostrar

A nossa brevidade e impermanência.

Mozart Sávio
Enviado por Mozart Sávio em 29/07/2023
Reeditado em 29/02/2024
Código do texto: T7848777
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