Impermanência
O tempo, ser perpétuo, vai ligeiro,
Num sopro despedaça dolorido
Os sonhos tão prezados, tão queridos,
De todo “deusumano” passageiro.
Vivendo atrás da busca vã: dinheiro,
Ignora o desamparo atribuído
Àquele jovem quase já perdido
Que a vida carregou sem paradeiro.
Os dias correm, rios vão ao mar,
Alheios à fugaz experiência,
Buscamos força para só lutar.
Poetas, superando a decadência,
Expõem em versos vis que vêm mostrar
A nossa brevidade e impermanência.