Por entre Campas
Ossadas brancas, mármores e cruzes,
Lágrimas círios, flores e gemidos,
Misto de orgulho e treva que conduzes
À mágoa tantos corações feridos.
Pranto e flores que valem, tantas luzes
E pompas? nada... fumos incontidos...
Crença do homem, por Deus, não mais abuses:
Deixa-os aspirar novos ideais subidos.
A morte que é? Transformação apenas?
Finam-se larvas e alam-se falenas:
E tudo assim, morrendo, se renova...
A humanidade é feita de crianças...
Rasguem-se crepes e ergam-se esperanças:
A morte é o berço de uma vida nova!