O AMOR ZOMBA DA CIÊNCIA
Os versos que acabo de escrever,
Não mais voltarão a se repetir.
São como as águas do rio a fluir,
Jamais são as mesmas a escorrer.
Mas aquele beijo teve o poder
De burlar o tempo e ressurgir,
Numa lembrança que não quer sumir,
Até quando isso, quem vai saber.
É essa a mágica dos sentimentos,
Faz a eternidade dos momentos,
Contraria as leis da natureza.
Amor, ora beleza, ora crueza.
O que faz o amor ter tanta arrogância?
O modo como zomba da ciência.