ABANDONO

Aos trancos e barranco

E diante de tanta sucata

Eu me desperto na madrugada

E deixo rolar meu pranto.

Ah! Meu amor embora foi

E levou consigo os sonhos meus...

Saiu em silêncio, nem disse adeus

Causando-me tanta dor...Como dói!

Abandonado num intenso relento,

Entrei em pane... Vivo agora bebendo

Das lágrimas desta saudade vazia...

Tempo é antídoto? Não, é solidão!

Anos depois sigo chorando em vão,

Pois, no amor sincero, não há fantasia!

DE IVAN DE OLIVEIRA MELO

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 25/07/2023
Reeditado em 25/07/2023
Código do texto: T7845546
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