Ambição Vil
Da ambição vil, que devora as almas inertes,
Escorre um pranto em cada passo sombrio.
Maldição ardil, a mais vil das ofertas, adverte,
Alimenta-se numa teia de emaranhado desvario.
Ergue-se o ódio em sua índole maldita,
A morte indomável, em seu rastro persiste.
A corrupção infiltra-se, em sua marcha infinita,
Enganando corações, em falso ardor que insiste.
A traição, amarga faceta dessa ilusão,
Como punhal cruel, adentra os amores mais belos.
Palavras que mentem, manchando o coração,
Erguendo muralhas onde antes haviam elos.
Ambição, fantasia nefasta e traiçoeira,
Tu corrois e matas, és uma ilusão passageira.