Noite enluarada
A lua desponta solitária lá no céu
E eu, soturna, na beira da janela
Em sintonia nostálgica, junto-me à ela
Lanço luz sob a escuridão da qual sou réu
Sei que a lua tem lá as suas fases...
Eu também, nem sempre estou na melhor
Ora estou minguante, confrontando a dor
Ora cheia, pois não reluto as catarses
E então, das trevas ressurge a luz!
Sou nova, novamente... num rito ascendente
Heroína de mim, a sombra não me reduz
Atravesso cada fase, condescendente
Certa de que uma força maior me conduz:
Meu Pai celestial e de todos seres viventes