Noite enluarada

A lua desponta solitária lá no céu

E eu, soturna, na beira da janela

Em sintonia nostálgica, junto-me à ela

Lanço luz sob a escuridão da qual sou réu

Sei que a lua tem lá as suas fases...

Eu também, nem sempre estou na melhor

Ora estou minguante, confrontando a dor

Ora cheia, pois não reluto as catarses

E então, das trevas ressurge a luz!

Sou nova, novamente... num rito ascendente

Heroína de mim, a sombra não me reduz

Atravesso cada fase, condescendente

Certa de que uma força maior me conduz:

Meu Pai celestial e de todos seres viventes

Fênix Arte
Enviado por Fênix Arte em 24/07/2023
Reeditado em 24/07/2023
Código do texto: T7844952
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