Alma abatida
No desalento à noite sombria;
A beira do abismo na escuridão,
Com o mar revolto e na solidão,
Segue viajante com alma vazia.
Diante do embate busca perdão;
Cuja desventura é sinestesia...
E na saga infinda encontra poesia,
Pois à revelia traz reflexão.
A alma abatida perdeu a razão;
Porque este pranto, assim, afligia
O corpo, a mente e o coração.
E neste dilema de tanta emoção;
Dos olhos vertidos a dor que sentia,
A alma tristonha na desilusão.