Crianças
As crianças são a rara esperança do mundo,
O alvorecer límpido em meio à escuridão,
O desvelamento lúcido do mistério profundo,
A clava forte que mexe célere com a emoção.
A sua tenra inocência encanta o sentimento,
Nas tardes quentes de verão a cirandar,
Sob o sol amarelo imponente no firmamento,
Fazem brincadeiras e põe-se a cantarolar,
Oh! Feliz, afortunada e alegre idade,
Onde ingenuamente agem sem maldade,
Vivendo num maravilhoso estado natural.
As crianças são o futuro que bate a porta,
A geração que sucede; a que leva a chama,
O advir da civilização, a nova chance que clama.