ROCK BRUTO
Pelas nossas veias corre
Vermelho, negro, tão nobre
O bem de que todos gozam
Do afã que todos abusam
Não tem como estancar
Quando a ferida vazar
Som do jorro barulhento
Nas cordas do instrumento
Exala nosso suor
Um timbre como licor
Dedilhado em cadeia
Vivemos dia após dia
Transmutando em alquimia
O rock bruto na veia