Eu juro que lhe amei, querida, eu juro!
Eu juro que lhe amei, querida, eu juro!
Cantei em meus versos o seu fulgor.
Mas não lembro... onde está, ó, Senhor?,
O rosto dela - em lembrança eu procuro.
Pois não sei mais que feição ela tinha;
De cabelos estirados: morena.
Ou loira da pele cor de açucena,
Ou índia bronze dos seios de pinha...
Acho que me lembro da sua cintura...
Não deu certo entre a gente, foi que agrura?
Se depois lhe vi, nem dei cumprimento.
Mas sei que lhe amei num sincero sonho,
Faríamos um filho chamado Antônio,
Viveríamos pra sempre em casamento.