Após
Irmãos! Sou aquela Alma que chorava a medo,
Com lágrimas regando os seus doridos versos...
Que conheceu, na Terra, apenas os reversos
Da ventura e prazer de um doce sonho ledo.
Caminhei por estrada nua, sem arvoredo,
Deixando nos espinhos meus cantos dispersos...
Quantos corações vi em venturas imersos,
Enquanto o meu, tão só, condenado ao degredo...
Entre os tristes, eu fui o mais triste ser humano...
Mas apesar de tanta dor e desengano,
Que me deixavam n’alma fundas cicatrizes,
Conservei a Esperança em todos os momentos...
Porque sabia que após as angústias, sofrimentos,
Renasceríamos para dias mais felizes!...