Eros

Nos versos distantes do passado ardente,

Com técnicas rústicas, seduzir-te-ei,

Oh, Eros, entrelaçado em meu ser dormente,

Do teu amor e paixão um canto farei.

Escrevo sobre adrenalina no peito,

No corpo quente, no desejo insano,

No fogo que arde, no suspiro eleito,

No encontro lascivo, no beijo profano.

Oh, sentimento, mestre das tramas,

Inspira-me a perpetuar essas chamas,

A trazer ao leitor o sabor do desejo.

Eros, encanto dos deuses e mortais,

Aqui teu amor ganha forma nos meus cais,

Num soneto tingido de calor e arpejo.