Fome, Facção e Caixão
Negro, a triste sina que te é imposta,
Encurralado desde o teu nascer,
Aprende, filho, a grande lição de viver,
Tem dois mundos escuros ao teu lado em resposta.
Nordestino e favelado, desamparado,
Sem pai para segurar tua mão,
Enfrentas a falta de educação,
E a esperança morre a cada eleição, desolado.
Entre fome e facção, a escolha é cruel,
Quando a vida, de qualquer forma, é caixão,
Negro, enfrentas a dor, o sofrimento, o fel.
Com minha história, busco expressar,
A triste realidade que te envolve, irmão,
Negro, tua luta é árdua, mas hás de superar.