Mãe Coruja
No jardim da maternidade, o amor floresce,
A mãe, em seu zelo, protege e defende,
Seu filho, seu tesouro, sua vida, sua prece,
Nas asas do afeto, ela sempre o acende.
Mas às vezes, a visão se torna turva,
E a mãe, em seu amor, não vê a verdade,
Negando os erros, a realidade curva,
Em um véu de ilusão, sem sinceridade.
O parnasianismo, com sua forma precisa,
Expressa a dualidade desse sentimento,
A mãe, em seu amor, se torna indecisa,
Entre a verdade e o amor, há um tormento.
Mas é preciso compreender e aceitar,
Que o amor materno, por vezes, pode cegar.