AS MARGENS DO DESTINO

{As margens do destino}

O tempo aqui já não cabe a nós

Nem o destino a frente por'vir

tenta esquecer-me e adiante seguir

Meu amor já não pertence a vós

Deverá que eu também não pertença

nem este amor que assola o peito

Sei que dói esse adeus desse jeito

Mais, não vou alimentar falsa crença

me recamarei a lua desmentida

Se as estrelas e o céu, permita-me

viverei o alento amor tão sofrida

Na solidão assim será o meu destino

incerto, na incerteza Vertendo-me

As margens do meu triste desalinho

Lei 9.610/98/

Autora: Mara Regina Ferreira

©️Causa e efeito

Soneto: As margens do destino

Hás: 02:50

12/07/2023

País Brasil RJ

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 12/07/2023
Reeditado em 12/07/2023
Código do texto: T7835033
Classificação de conteúdo: seguro
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