O DESEQUILÍBRIO E A LUCIDEZ....

Eu não sou forte, tão pouco insensível,

Negando os rabiscos que a vida me fez,

Até mesmo a ação do vento é invisível,

Mas, querendo, derruba tudo de vez.

Nós somos mais castelo de arreia crível,

Ou coisa parecida com o medo e palidez,

Pois o amor nos é um bem/mal sofrível,

Mistura de sobrevivência com estupidez.

Ainda deserto ao teu olhar perceptível,

Agrura que me vem, forma indescritível,

A minha mente, tanto quanto a tua tez.

Esquecer, então, é verbo inesquecível,

Teu nome, assim, meu verbo inflexível,

Que justifica o desequilíbrio e a lucidez.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 11/07/2023
Código do texto: T7834841
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