Titã
Caminha pela terra calmamente,
Visita as nações, mesmo abastadas,
Converte o ouro existente a nada,
Devasta a esperança de uma gente.
Um mostro resistente a flechadas,
A espada ou a todo repelente,
Envergonha mesmo aquele mais valente,
Pois o vence sem ter luta armada.
Uma gigante que reina há várias eras,
Presente na primeira primavera
E desde então temida pelo nome.
Destrói tudo aquilo que ela toca,
Em toda gente o medo ela provoca,
Não há mesmo titã pior que a Fome.