O Desejo de Vingança

No âmago da alma humana reside um desejo,

Um ardente anseio que consome a razão,

Do ser que, na sombra, nutre um sonho sombrio,

A vingança, que pulsa em seu coração.

Ah, quão tentador é sucumbir ao anseio,

De fazer justiça com mão implacável,

Mas cuidado, pois vingança é um tormento,

Um fogo que arde e nos torna vulneráveis.

O desejo de vingança, vil e egoísta,

Seduz a mente frágil, que se deixa levar,

Por trilhas obscuras de ódio e rancor,

Mas pouco a pouco, a própria alma há de pagar.

Pois na busca por vingança, nos perdemos,

E nos tornamos prisioneiros de nossa própria dor,

É preciso resistir, buscar o perdão,

E libertar o coração desse ardor.

Que a compaixão seja a luz que nos guia,

E o perdão o antídoto para a vingança,

Pois só assim, o ser humano encontrará,

A paz e a harmonia que tanto se alcança.

Que o desejo de vingança se dissipe,

No brilho do amor e da compreensão,

E que cada ser humano encontre a força,

Para seguir em frente, sem perder a visão.

Assim, nessa poesia parnasiana, exponho,

O desejo de vingança que consome o ser,

A esperança é o caminho para a cura,

E a verdadeira vitória está em saber renascer.