O POETA E A PALAVRA
A palavra tão solta, tão leve
Que ele escreve naquele papel
Presunçosa ela se autodescreve
Como um ser que desceu lá do céu
Que assim seja, bem lida e preserve
Do escritor o que a luz lhe aquiesceu
Traga a paz para que se reserve
Todo o encanto de quando nasceu
Bate as asas, feito borboleta
Pois que presa a palavra não fica
Beija-flor, o de-fronte-violeta
Tal e qual vai voar como pluma
Descansar e dormir folha seca
Vai num livro acordar, se perfuma!
Crédito da Imagem:
https://faunanews.com.br/beija-flor-de-fronte-violeta-3/