Desvendando Máscaras

Ó mundo vil de tanta falsidade,

Onde a traição caminha ao meu lado,

Cercado de pessoas na proximidade,

Que dissimulam, num ardil desgraçado.

Não aguento, oh! Destino tão cruel,

Que tece a teia de enganos e mentiras,

Sorrateiro, enlaça-me com seu fel,

Entre amigos, ocultando suas liras.

Tão próximos, sorriem sem sinceridade,

Enquanto infligem feridas tão profundas,

Com palavras doces, pura maldade,

Hipócritas, suas almas são imundas.

Mas, eu resisto, erguendo meu escudo,

A verdade é a arma que não me iludo.

(NOTA: Este soneto foi escrito com uma linguagem arcaica e termos antigos para criar um efeito de nostalgia e tristeza.