O Lamento da Alma
Já não vejo mais animo em viver,
Pois a tristeza me envolve como manto.
Perdi-me na teia que o destino tece,
E meu espírito vagueia em pranto.
Oh, mundo cruel, de sombras e desdém,
Onde se esconde a alegria outrora brilhante?
Os encantos de outrora já não são,
E a esperança desvanecida me assalta.
Ah, como anseio pelos tempos idos,
Quando a vida fluía em raios dourados,
Quando a mocidade sorria com ardor.
Mas agora, a melancolia é minha companheira,
E meus olhos se cansam de buscar alento.
Um suspiro, um lamento, e o vazio me permeia.
(NOTA: Este soneto foi escrito com uma linguagem arcaica e termos antigos para criar um efeito de nostalgia e tristeza.