Ansiedade em Sonetos

Na mente aflita, turbilhões de angústia,

A ansiedade tece uma teia fria,

Erguendo muros de medo a cada dia,

Um labirinto em busca de euforia.

Palpitação, suor, a respiração,

Sintomas são da inquietação intensa,

E a mente, prisioneira da inclemência,

Busca alívio nessa tormenta vã.

Oh, ansiedade, sombra que me assombra,

Quebranta-me em pedaços sem demora,

Amordaça o sorriso, semeia a dor.

Mas sei que em meio a essa tempestade,

Encontrarei a calma e a serenidade,

Vencendo a ansiedade, serei senhora.

Soneto sobre Depressão:

Na alma sombria, o vazio profundo,

A depressão emana sua tristeza,

Um manto negro envolve a natureza,

Afogando a esperança em seu fecundo.

Desânimo, desgosto, apatia invade,

Os dias cinzentos se arrastam lentos,

Sorrisos rareiam, tornam-se fragmentos,

Num mundo sem cor, a luz se dissipa.

Oh, depressão, ferida que não sara,

Arrasta-me à escuridão sem sentido,

A alma abatida clama por um alento.

Mas hei de erguer-me dessa sombria chaga,

Encontrar forças, reencontrar a vida,

Vencer a depressão, ser renascida.