Rato Insolente
Ó maldito roedor que à noite vagueia,
Invadindo a minha casa em sorrateiro,
Roendo minhas vasilhas por inteiro
Deixando rastros de caos ao esperneia.
Tu, insolente rato, que sem pejo,
Te atreves a revirar o meu santuário,
Mexendo no lixo, escondendo-se no armário,
Despertando em mim um cruel desejo.
Mas, eis que eu velozmente te persigo,
Com coragem e força vou te enfrentar,
Não deixarei mais nenhum rastro consigo.
Em cada canto escuro irei te encontrar,
E quando em minhas mãos tu te entregar,
Oh rato insolente, então irás pagar