A Nobreza Reside no Silêncio
No palco da vida, onde tudo é encenação,
O bem se faz sem alarde, com sutileza,
Nas entrelinhas da nobreza, com destreza,
Um silêncio que chama a atenção.
O poeta anônimo revela a perfeição,
Com métrica e rima, numa frieza,
Expondo a dor e a beleza,
Em versos lapidados, sem distorção.
O bem, amordaçado, sofre no anonimato,
Enquanto o teatro mostra sua ostentação,
Atuações vazias, de ego inflado.
Mas na penumbra silente, a transformação,
Um coração brilhante, no humilde retrato,
Desperta a verdade em contraposição