Sem desdém

Aqueles que são poetas
Profundos em seus versetos
São da vida exegetas
Transformando-a em sonetos

A quem pergunta de onde vem
Tanta poesia, da dor?
Respondem assim sem desdém:
D'alma da gente, do amor

Falamos da percepção
Da vida, vento e mar
Do belo da inspiração
Do colibri, do luar

Versos que ousam cantar
O riso infantil, o amar